quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Luxemburgo x "mano francos"

Nada mais justo. Excelente o trabalho que fez de construção do time, completamente sem ânimo, das sobras de modalidades "mano franco". Historicamente, sempre nos identificamos com quem é do Manto: Coutinho, Carpegiane, Carlos Alberto Torres (zagueiro e, ao encerrar a carreira, campeão brasileiro como técnico em 83), Carlinhos, Andrade. 

SRN, Luxa, lateral que substituía o Grande Maestro, Leo Capacete, Junior, o Maior Lateral esquerdo da História do Futebol brasileiro


"O Clube de Regatas do Flamengo assinou contrato, nesta terça-feira, com o técnico Vanderlei Luxemburgo até dezembro do próximo ano. Foram mantidas e inalteradas todas as condições anteriormente acordadas e que já vinham sendo cumpridas pelas partes."


sábado, 15 de novembro de 2014

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Leandro Konder, o Divulgador

Leandro Konder tinha nome de craque e foi um grande divulgador. Uma característica pejorativa no mundo acadêmico em que que a busca pela contribuição que faça a diferença é uma obsessão. Tive, na UERJ, alguns professores que fizeram eletivas com ele na PUC. Diziam-no um sujeito excelente, de refinado senso de humor e, sobretudo, tolerante e aberto ao debate. Um erudito, filho de comunista histórico, talvez, por isso, consciente da importância da divulgação do pensamento produtivo que não pode vir do produtivismo acadêmico que obriga a "bater metas", como uma loja de departamentos de pós-graduação. Tenho um livro dele, "Marx, vida e obra",edição de 1974, edição da Paz e Terra e coedição José Alvaro,comprado barato num daqueles sebos na Cidade, quase na Praça Tiradentes. A consulta é permanente, toda vez que preciso esclarecer problemas comezinhos, relativos às categorias fundamentais do pensamento marxiano. Além disso, Konder não tinha vergonha de escrever bem. Afinal, era um divulgador. 

SRN


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Luxa Lúcido

Luxemburgo precisava do Flamengo e o Flamengo dele. Após a sucessão de bobagens (o que justifica sempre ver a televisão sem som), ditas pelos "analistas" após o jogo (como se o Flamengo jogasse sozinho), Luxemburgo fez uma análise correta do jogo. Fomos imprensados, poderíamos ter saídas pelos lados, com o Marcio Araújo e com Canteiros (ao final, perdeu a classificação, mas é do jogo, da tensão do jogo), mas não tivemos, porque é do jogo. Perdemos prum time que foi muito melhor ontem. Só isso, Valeu Luxemburgo. Excelente trabalho.

SRN


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Memória como um Bem Comum

A votação do morto-vivo Bolsonaro, aqui no Rio, demonstra a fragilidade do nosso dever de memória. Ao contrário da Argentina, a memória da ditadura brasileira, talvez pela anistia que persiste amnésia, tem se limitado à militância dos direitos humanos, das vítimas diretas do terrorismo de Estado, como se o resto da sociedade nada tivesse a ver com isso. A reparação individual, embora indispensável, não é suficiente. A historiografia tem discutido o dever de memória em sociedades de passado traumático. Transformar a memória da ditadura - censura, interdições, exclusão, prisões arbitrárias, tortura, banimento e morte - num imperativo moral ( e, pra isso, as redes sociais são indispensáveis) é, de fato, a moral adequada contra lobos idiotas, erros de revisão de Paulo Francis e viúvas civis da caserna. 

SRN