segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Dúvida alcaide


Canhoto Genial




Ontem não deu, mas hoje vale lembrar do aniversário de ontem do Canhoto Genial. Foi o maior jogador que vi (e olha que vi, aos 11 anos, no ombro do meu Pai, no Maracanã, em 74, o Zico aparecer ao lado do Geraldo Assobiador e do Júnior, no título carioca, ainda Guanabara, de 74). Maradona era sempre uma surpresa nas manhãs de domingo na transmissão da Bandeirantes do campeonato italiano. Careca, que com ele jogou no Napoli, não mede elogios. O Napoli era uma espécie de Olaria que o Canhoto Genial consagrou nacionalmente, obrigando o norte da Itália a engolir o sul. Peladeiro, sempre dizia pra mim mesmo, como é que esse cara viu isso?. Era desenhista de arquitetura da Mesbla (um sinal da idade é quando a maior parte dos lugares por onde se passou não existe mais) e vinha voado de Metrô, com medo de esperar o 433 ou 434 demorar pra passar no Passeio, saltava na Sãens Peña e corria pela Gonzaga até chegar em casa pra poder ver os jogos da Argentina na copa do México, de 1986, no final da tarde. Além de exposto em todas as suas contradições, como um sujeito qualquer, craque, monstro, mas, não Pelé.

SRN, rumo ao Hepta


Correlação de forças cariocas




A eleição carioca foi a mais racional dos últimos tempos, um exemplo de maturidade histórica da minha Cidade. Crivella teve menos 300.000 votos da soma de brancos, nulos e abstenções. E, ao contrário dos analistas e especialistas, tal soma nem refletiu um "voto conservador' nem o desprezo pela política das viúvas da ditadura que apostam na anistia/amnésia. Foi uma demonstração de que a correlação de forças carioca não confere hegemonia nem encontra expressão em nenhuma das candidaturas que disputaram a prefeitura carioca.


SRN, rumo ao Hepta


sábado, 29 de outubro de 2016

Jogaço contra o frango: 2 x 2


Discordo do nosso lateral histórico no comentário contra as modificações feitas por Zé Ricardo. O futuro é opaco, e, após um excelente primeiro tempo, em que a estratégia se revelou correta - dois pontas abertos, Fernandinho, na esquerda e Gabriel na direita, pra segurar os laterais e a pressão inicial do frango e ter escape, com Fernandinho quase abrindo o placar - tentou, no segundo tempo ocupar e controlar o meio-campo, com Sheik e Alan Patrick, reagindo à substituição do Leandro Donizete do técnico do frango. 

Agora o seguinte: o que Rever fez é praticamente do jogo. A rigor, teríamos mais ou menos uns 15 penaltis pra cada lado, se os juízes marcarem em lances semelhantes.

E o Guerrero, meu irmão? Seu segundo melhor jogo com o Manto, excelente pivô e artilheiro.

SRN, rumo ao Hepta.


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Hoje é o dia de todos os cariocas


Hoje é o dia de todos os cariocas, nascidos aqui ou não. 

E, pra fins de registro, hoje é o dia em que Rubro-Negros nos tornamos historicamente Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.

SRN


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

27/10/1892, nasce Graciliano Ramos

Vinha das leituras de Jorge Amado, me divertindo como adolescente, quando recebo, na porta de casa, o presente da minha tia: uma caixa da Record com a coleção completa de Graciliano Ramos, então, 13 livros, com o inédito Cartas, sua correspondência pessoal pela primeira vez reunida. 18 anos, dei de cara com Memórias do Cárcere. Uma porrada: 
"Liberdade completa ninguém desfruta. Começamos oprimidos pela sintaxe e terminamos às voltas com a Delegacia de Ordem Política e Social." 
Em Linhas Tortas:
"A palavra não foi feita pra luzir, brilhar feito ouro falso. A palavra foi feita pra dizer."
Numa reunião do Partidão em que um pernóstico insistia nas metáforas "farfalhantes":
"Farfalhar é o caralho!"
No Relógio do Hospital, um conto/crônica que pode ser usado hoje como síntese desse presentismo historiográfico:
"No tempo não havia horas."
Velho Graça. 
Só errou quanto ao futebol. Disse que "não ia pegar".
Mas, o cara era só um grande escritor, o maior de todos.
SRN





terça-feira, 25 de outubro de 2016

Valeu, Carlos Alberto

Carlos Alberto Torres jogou no Flamengo, como zagueiro, em 77, ao lado de Rondinelli, Jaime e Dequinha. Foi o treinador do Brasileiro de 83, o nosso Tricampeonato, rumo ao Hepta. 

Só não foi maior do que Leandro, o Peixe-Frito, lateral Craque, segundo Telê, o maior que ele havia visto.De qualquer modo, os dois Monstros vestiram o Manto.


A propósito, foi tricampeão no México naquele time de amarelo.


SRN


domingo, 23 de outubro de 2016

Flamengo 2 x 2 Corínthias


Jogamos bem, encurralamos o Corínthias que veio pra se defender. 

Muralha, mais uma vez, falhou, no primeiro gol, em que tinha de estar um passo frente pra fechar o ângulo daquela bola fácil. 

Zé Ricardo, também mais uma vez, se revela um excelente treinador. Meteu o Fernandinho que infernou o lado-direito do Corínthias, segurando o cantor na marcação e prendendo a cobertura. 

Primeira vez que gosto do Guerrero com o Manto. 


SRN